sábado, 5 de fevereiro de 2011

1957 - Eu Vou Pra Maracangalha - Dorival Caymmi

Oi pessoal! Neste sábado, quente e ensolarado, dia tipicamente baiano (a qual não conheço a não ser por fotos) posto aqui no Blog nosso bom e velho Caymmi em mais um LP que mostra a genialidade deste monstro sagrado de nossa música brasileira. Caymmi, como compositor, é o autor de clássicos e mais clássicos de nossa música, como "João Valentão" e "O Que É Que A Baiana Tem?" - um dos maiores sucessos de Carmen Miranda. Tom Jobim, um dos maiores músicos do mundo (na minha humilde opinião), certa vez definiu Caymmi como "(...) um gênio Se eu pensar em música brasileira, eu vou sempre pensar em Dorival Caymmi. Ele é uma pessoa incrivelmente sensível, uma criação incrível. Isso sem falar no pintor, porque o Dorival também é um grande pintor". Caetano Veloso, por sua vez, em referência à comparação entre sua obra e a de Dorival, disse que escreveu "(...) 400 canções e Dorival Caymmi, 70. Mas ele tem 70 canções perfeitas e eu não". Depois destes dois depoimentos de duas figuras ímpares de nossa música, não resta mais muito a ser dito sobre o mestre baiano. Então, vamos ao disco. Neste Long-Play, lançado originalmente em 1957, Caymmi nos traz grandes sucessos, alguns que seriam sua marca registrada como "Saudade da Bahia" e "Maracangalha", além de "Samba da Minha Terra" - um dos maiores sucessos de João Gilberto durante os idos da bossa nova -, "Acontece Que Eu sou Baiano", "Roda Pião" - música também cantada em dueto com Carmen Miranda - e "365 Igrejas", composição interessante que ressalta a cultura brasileira do século XVIII, durante o apogeu do ouro, onde a construção de Igrejas era disseminada por toda a colônia, principalmente na 1º Capital, Salvador. Um disco antológico para os amantes de boa música. Um disco sensacional!

2 - Samba da Minha Terra
3 - Saudade da Bahia
4 - Acontece Que Eu Sou Baiano
5 - Fiz Uma Viagem
6 - Vatapá
7 - Roda Pião
8 - 365 Igrejas

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