domingo, 29 de maio de 2011

1997 - Pedro Camargo Mariano

Oi pessoal! Neste domingo, de sol mas com um friozinho típico da época, posto aqui no Blog um disco do ainda inédito por aqui, Pedro Mariano. Filho da cantora Elis Regina e do pianista César Camargo Mariano, Pedro traz sobre si a responsabilidade de um nome de peso, seja por parte da mãe (sou suspeito pra falar) - uma das melhores e maiores cantoras que este país já viu e ouviu, seja por parte do pai, um pianista de primeira, brilhante arranjador, que com sua leveza ao piano transforma simples músicas em verdadeiras maravilhas aos nossos ouvidos. Apesar da responsabilidade a ele indiretamente atribuída, Pedro conseguiu brilhantemente se firmar no cenário musical por seu próprio talento musical, apesar de ter cogitado por algum tempo seguir a carreira de arquiteto. Seu início de carreira se deu em 1995, com a gravação de um disco ao lado do pai, de Wilson Simoninha, Milton Nascimento e outros no projeto "João Marcello Bôscoli & Cia", idealizado pelo irmão João Marcello, também filho de Elis. Dois anos mais tarde, Pedro grava seu primeiro disco solo, "Pedro Camargo Mariano". O primeiro de uma carreira de sucesso, de afirmação musical e de talento incontestável. Neste primeiro trabalho, destaque para as músicas "As Curvas da Estrada de Santos" e "Triste", de Roberto & Erasmo Carlos e Tom Jobim, respectivamente, e "Lua Pra Guardar", que fez parte da trilha musical da novela "Anjo de Mim", além de "Nau", "Temporal", "Bom Dia" e "Pro Dia Nascer Feliz", de Cazuza e Frejat. Um disco que, apesar de ser o primeiro da carreira, já mostra as "garras" de ninguém menos que Pedro Camargo Mariano.

1 - Triste
2 - Nau
3 - Bom Dia
4 - Encontros
5 - Temporal
6 - Lua Pra Guardar
7 - Passado
8 - O Silêncio das Estrelas
9 - As Curvas da Estrada de Santos
10 - Se Ela Quer Ou Não
11 - Pro Dia Nascer Feliz
12 - Pro Dia Nascer Feliz (Jam)
13 - Bom Dia (Baile Mix)

sexta-feira, 27 de maio de 2011

1961 - Maysa Amor...E Maysa

Oi pessoal! Nesta sexta-feira um pouco fria, posto aqui no Blog mais um disco "quente" da cantora Maysa. Dona de grandes sucessos de nossa música brasileira, em especial músicas pertencentes do movimento Bossa Nova, Maysa consegue transmitir com sua voz doce, firme e carregada de emoção, a beleza de uma interpretação impecável em sucessos indescritíveis de sua carreira, transformando-as em antológicas canções de uma época em que a Bossa Nova invadia os quatro cantos do Brasil (e, porque não, do mundo) e levava as batidas do violão de João Gilberto e as canções de Tom e Vinicius nas ondas do movimento jovem da época, que contagiava a todos os que ouviam a nova música brasileira. Assim, temos esta jóia da música de Maysa, lançada originalmente em 1961, com grandes sucessos da música de Maysa, como Quizas Quizas Quizas", "Besame Mucho" e "I Love Paris", clássicos da música internacional, além de "Quem Quiser Encontrar O Amor", de Geraldo Vandré, "Murmúrio", "Estou Para Dizer Adeus" e "Chorou, Chorou". Destaque especial para "Chão de Estrelas", que encerra este LP com maestria, com talento e emoção. Pra mim, uma das interpretações mais lindas e mais emocionadas de todos os tempos desta música. Enfim, uma verdadeira obra-prima em termos de história, qualidade e talento musical.

1 - Estou Para Dizer Adeus
2 - Quem Quiser Encontrar O Amor
3 - Quizas Quizas Quizas
4 - Chorou Chorou
5 - I Love Paris
6 - Raízes
7 - Murmúrio
8 - Besame Mucho
9 - É Fácil Dizer Adeus

quarta-feira, 25 de maio de 2011

1954 - Canções Praieiras - Dorival Caymmi

Oi pessoal! Nesta quarta-feira, posto aqui no Blog mais um disco do nosso querido compositor baiano Dorival Caymmi. Embora eu esteja com meu tempo limitado para postagens diárias, farei o possível para manter o Blog atualizado, com novas curiosidades, novidades e raridades. Durante o início desta semana, fiquei pensando: "o que postar depois do disco de Gal, 'Gal Canta Caymmi'?" Daí me surgiu a idéia de postar mais um disco do mais baiano de todos os compositores, que soube como ninguém descrever a sociedade, a cultura e a vida baianas, com riqueza de detalhes, em canções lindas, que se tornaram símbolos não só da música de Caymmi como também da própria cultura e identidade culturais do povo baiano com a música brasileira. Autor de sucessos como "O Que É Que A Baiana Tem?", um dos maiores sucessos da história da música brasileira, na interpretação "notável" da pequena Carmen Miranda, "Rosa Morena", "Você Já Foi À Bahia?", dentre muitas outras, Caymmi iniciou sua carreira musical ainda muito cedo, em meados da década de 1930. Nesta época, participava de um programa na Rádio Clube da Bahia, com o programa "Caymmi e suas Canções Praieiras". E nada mais justo que atribuir o nome de "Canções Praieiras" ao seu primeiro Long-Play gravado. É claro que o disco (que, na época, comportava em torno de 8 faixas apenas) não foi capaz de apresentar Dorival Caymmi em todos os seus sucessos, em todas as sua genialidade. Isto foi sendo demonstrado pelo próprio compositor ao longo de sua vida, de sua carreira. Contudo, mesmo sendo o primeiro LP da carreira de Caymmi, "Canções Praieiras" traz algumas canções belíssimas do "arsenal" de Caymmi, como "O Bem do Mar", uma das músicas de maior sucesso de sua carreira, "Pescaria (O Caneiro)", além de "Quem Vem Pra Beira do Mar", "O Mar", "Saudade de Itapoã" e "É Doce Morrer No Mar". Um disco belíssimo, de importância indiscutível não só para a música, mas também para a cultura brasileira.

1 - Quem Vem Pra Beira do Mar
2 - O Bem do Mar
3 - O Mar
4 - Pescaria (O Canoeiro)
5 - É Doce Morrer No Mar
6 - A Jangada Voltou Só
7 - A Lenda do Abaeté
8 - Saudade de Itapoã

domingo, 22 de maio de 2011

1976 - Gal Canta Caymmi

Oi pessoal! Depois da postagem de ontem, fiquei com uma enorme vontade de postar essa maravilha de nossa música. Neste domingo posto, então, mais um disco de Gal Costa, interpretando 10 músicas do bom e velho Caymmi. Este disco traz, além da voz de Gal para os clássicos de Caymmi, um repertório cuidadosamente selecionado, com arranjos e roupagem musical totalmente novos, mais modernos, bem diferentes das mesmas canções interpretadas por seu próprio compositor. Entretanto, mesmo sendo diferentes das versões tradicionais, as músicas deste disco gozam de um bom gosto ímpar, com versões bem ao estilo contemporâneo de Gal Costa, mas sem deixar de lado a marca de Caymmi em suas criações. Dentre as faixas do disco estão as mais clássicas, muito conhecidas de Caymmi, como "Pescaria (Canoeiro)", "Vatapá" e "Dois de Fevereiro" (também cantada por Maria Bethânia na última postagem) e "Só Louco", que me surpreendeu, pois é um dos maiores sucessos da carreira de Gal e uma das músicas mais conhecidas e cantadas de nossa MPB, mas não imaginava que a composição era de Caymmi. Também merecem destaque as músicas "Peguei Um Ita No Norte", "São Salvador" e "Festa de Rua". Um disco bem pensado, que traz os clássicos do eterno mestre baiano Dorival Caymmi de forma diferente, mais próxima da realidade da música de Gal Costa, com um trabalho fantástico e de muito bom gosto. Daqueles discos que você ouve sempre, pra relaxar, pra curtir uma boa música.

1 - Vatapá
2 - Festa de Rua
3 - Nem Eu
4 - Pescaria (Canoeiro)
5 - O Vento
6 - Rainha do Mar
7 - Só Louco
8 - São Salvador
9 - Peguei Um Ita No Norte
10 - Dois de Fevereiro

sábado, 21 de maio de 2011

1969 - Maria Bethânia

Oi pessoal! Neste sábadão, em que correu o boato de que iria acabar o mundo (o que, felizmente não ocorreu), trago aqui mais um disco de Maria Bethânia. Embora Maria Bethânia não seja minha cantora preferida, não se pode negar o imenso talento e a importância de sua música para história, não só musical, como também musical e cultural brasileiras. Dona de uma voz muito singular, marcada pelo sotaque "arretado" baiano, Bethânia despontou no cenário musical após um convite para substituir Nara Leão no show "Opinião", em 1965, show este que, além de Nara, contava ainda com João do Vale e Zé Ketti, sambistas de primeira categoria. E, depois de sua estréia e seu repentino sucesso com a canção "Carcará" do show Opinião, Maria Bethânia começou a construir sua trajetória musical de sucesso, passando nesse começo por este Long-Play, tema da postagem de hoje. Lançado originalmente em 1969, "Maria Bethânia" nos apresenta algumas das grandes pérolas da carreira de Bethânia, como "O Tempo e o Rio" e "Pra Dizer Adeus", de Edu Lobo, lançadas no antológico LP "Edu e Bethânia", de 1966, "Dois de Fevereiro", do mestre Caymmi e "Yê-Melê", do pianista Luís Carlos Vinhas. Também merecem destaque as músicas "Duas Contas", "Andança", ganhadora do 3º Lugar do III Festival Internacional da Canção (FIC), promovido pela Tv Globo no ano anterior, na interpretação de Beth Carvalho, além de "Ponto do Guerreiro Branco" e o "Pot-Pourri: Agora É Só Cinza / A Fonte Secou / Eu Agora Sou Feliz / Nosso Amor / Cidade Maravilhosa". Um disco que, apesar de pertencer ao início da carreira de Bethânia, nos traz um repertório alinhado ao momento musical, ao talento e à grandeza de Maria Bethânia. Pra mim, um disco especial, sensacional, daqueles que guardamos na nossa seleta biblioteca musical.

1 - Yê-Melê
2 - Pra Dizer Adeus
3 - Ponto do Guerreiro Branco
4 - Preconceito
6 - O Tempo e o Rio
7 - Frevo Número Dois
8 - Duas Contas
9 - Andança
10 - O Tempo e o Rio
11 - Pot-Pourri: Agora É Só Cinza / A Fonte Secou / Eu Agora Sou Feliz / Nosso Amor / Cidade Maravilhosa

quinta-feira, 19 de maio de 2011

1982 - Luz - Djavan

Oi pessoal! Nesta quinta-feira, posto aqui no Blog mais um disco do cantor e compositor Djavan. Com mais de 35 anos de carreira, Djavan surgiu no cenário musical nacional a partir do Festival de Abertura promovido pela Tv Globo, em 1975, conquistando o primeiro lugar do festival com a música - e um dos maiores sucessos de sua carreira até hoje - "Fato Consumado". Lançado originalmente em 1982, pela gravadora CBS, "Luz" traz um Djavan um pouco mais maduro musicalmente, com músicas mais arrojadas, que se tornaram também grandes sucessos de sua carreira, como "Samurai", "Luz", "Açaí", "Sina" e "Capim". Um disco que se aproxima um pouco mais do jazz norte-americano, incorporando à música de Djavan novos arranjos, mais refinados. Um disco que sem dúvida é um dos mais importantes da carreira de Djavan, representando um grande momento de sua carreira e um importante marco na música brasileira.

1 - Pétala
2 - Luz
3 - Nobreza
4 - Capim
5 - Sina
6 - Samurai
7 - Banho de Rio
8 - Açaí
9 - Esfinge
10 - Minha Irmã

quarta-feira, 18 de maio de 2011

1978 - ...E Que Tudo Mais Vá Pro Inferno - Nara Leão

Oi pessoal! Nesta quarta-feira, um pouco fria mas cheia de alegres acontecimentos em minha vida, também dia em que um dos meus melhores amigos faz aniversário, escolhi para postar um disco que gosto muito e que faz alusão à postagem de ontem sobre o Rei Roberto Carlos. "...E Que Tudo Mais Vá Pro Inferno", lançado originalmente pelo selo Philips por Nara Leão em 1978 traz uma cantora segura de si, cantando clássicos da carreira do Rei, sucessos que se imortalizaram por tantos e tantas cantoras ao longo dos anos. Músicas que são consideradas por muitos o "fino", uma das parcelas mais bonitas não só da música de Roberto Carlos e Nara Leão, como também da música brasileira do período em que foram lançadas. Músicas românticas, que transmitem na forma de canção a efervescência, o ambiente e os sentimentos de uma geração que viu o rápido desenvolvimento de nossa música brasileira através dos anos em que o Regime Militar cerceava direitos à liberdade de expressão, liberdade de imprensa, liberdade essa que através da música era, então, buscada, idealizada, vivida platonicamente. E nesse contexto, temos este disco de Nara, com músicas do Rei em uma interpretação segura, séria, mas que transmite um "quê" de romantismo de forma discreta mas constante. Das músicas do disco, merecem um destaque especial as músicas "Como É Grande O Meu Amor Por Você", única faixa do disco de composição única de Roberto Carlos (as outras são de autoria da "dupla" Roberto & Erasmo Carlos), "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno", "Além do Horizonte", "Debaixo dos Caracóis Dos Seus Cabelos", homenagem de Roberto a Caetano Veloso, na época exilado em Londres, "Se Você Pensa" e "As Curvas da Estrada de Santos", estas duas últimas gravadas anteriormente por Elis Regina, alcançando grande sucesso. Também destacam-se as músicas "Cavalgada", "O Divã" e "Olha" .Um disco que, apesar de apresentar canções já conhecidas do público, apresentam estes mesmos sucessos interpretados pela musa da bossa nova, a capixaba Nara Leão de modo singular e impecável.

1 - Quero Que Vá Tudo Pro Inferno
2 - As Curvas da Estrada de Santos
3 - Além do Horizonte
4 - Como É Grande O Meu Amor Por Você
5 - Dia de Chuva
6 - Olha
7 - Cavalgada
8 - Proposta
9 - Debaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos
10 - A Cigana
11 - O Divã
12 - Se Você Pensa

terça-feira, 17 de maio de 2011

1975 - Roberto Carlos

Oi pessoal! Nesta terça-feira fria, gelada, de outono, posto aqui no Blog mais um disco do Rei Roberto Carlos. Numa fase mais romântica, que marcou sua carreira e suas músicas, Roberto traz neste disco canções que se tornariam célebres em sua voz, sucessos que até hoje se destoam da discografia tão rica de Roberto, como "Além do Horizonte", "Quero Que Vá Tudo Pro Inferno" e "Olha". Além destas clássicas músicas, o disco ainda traz as canções "Amanheceu", "Mucuripe", gravado por Elis Regina três anos antes, alcançando enorme sucesso ao lançar pela primeira vez os compositores (e também cantores) Belchior e Fagner, além de "Desenhos Na Parede", "Existe Algo Errado" e "Seu Corpo". Um disco fantástico do Rei, mesclando grandes sucessos de sua carreira com canções belíssimas, românticas bem ao estilo de Roberto Carlos.

1 - Quero Que Vá Tudo Pro Inferno
2 - O Quintal do Vizinho
3 - Inovidable
4 - Amanheceu
5 - Existe Algo Errado
6 - Olha
7 - Além do Horizonte
8 - Elas Por Elas
9 - Desenhos Na Parede
10 - Seu Corpo
11 - El Humahuaqueño
12 - Mucuripe

domingo, 15 de maio de 2011

2002 - Acústico MTV - Disco B - A Banda do Zé Pretinho - Jorge Ben Jor

Oi pessoal! Neste domingo, como prometido, posto a continuação da postagem de ontem, o disco B do acústico MTV de Jorge Ben Jor, gravado ao vivo em 2002. Lançado com o nome de "A Banda do Zé Pretinho", este disco traz alguns dos maiores sucessos de Jorge Ben Jor, como "País Tropical", muito conhecida pela interpretação antológica de Wilson Simonal, "Mas Que Nada", "W Brasil (Chama O Síndico)" e "Filho Maravilha", com participação do VII FIC (Festival Internacional da Canção), promovido pela Tv Globo em 1972, na voz da cantora Maria Alcina, numa performance sensacional da cantora ao ganhar o Globo de Ouro com o segundo lugar alcançado na fase internacional do festival. Também merecem destaque as não menos importantes "Os Alquimistas Estão Chegando Os Alquimistas", "Que Maravilha", "Que Pena (Ela Já Não Gosta Mais de Mim)", "Por Causa de Você, Menina / Chove Chuva" e "Taj Mahal". Um disco daqueles para se ouvir sempre, "na rua, na chuva, na fazenda", como na música do Kid Abelha. Sensacional!

1 - Mas Que Nada
2 - Por Causa de Você, Menina / Chove Chuva
3 - Que Maravilha
4 - Menina Mulher da Pele Preta / O Telefone Tocou Novamente
5 - Que Pena (Ela Já Não Gosta Mais de Mim)
6 - País Tropical / Spyro Gyro
7 - W Brasil (Chama O Síndico)
8 - Os Alquimistas Estão Chegando Os Alquimistas
9 - Taj Mahal

sábado, 14 de maio de 2011

2002 - Acústico MTV - Disco A - Admiral Jorge V - Jorge Ben Jor

Oi pessoal! Neste sábado, depois de alguns dias de ausência devido a correria destes últimos dias, escolhi para fazer um post duplo para compensar esses dias. Assim, hoje postarei o disco A do "Acústico MTV", de Jorge Ben Jor, gravado em 2002. Amanhã postarei o disco B, como continuação desta postagem. Agora, vamos a postagem de hoje. O disco tem como subtítulo "Admiral Jorge V", trazendo grandes sucessos de Jorge Ben (Jor) ainda em início de carreira, como "Balança Pema", "Zazueira" e "O Namorado da Viúva", lançada no antológico disco "A Tábua de Esmeralda", de 1974. Além destas, o disco traz as músicas "Ive Brussel", "Roberto, Corta Essa", "Minha Teimosia, Uma Arma Pra Te Conquistar", "Jorge da Capadócia", "O Vendedor de Bananas", "Comanche" e "Take It Easy, My Brother Charles". Um disco que pra mim é um dos maiores discos da carreira de Jorge Ben ao apresentar seus maiores sucessos de forma um pouco diferente, com novos arranjos e na versão acústico. Um disco sensacional que merece todos os elogios, desde o repertório até a capa. Maravilhoso, uma obra-prima.

1 - Jorge da Capadócia
2 - Roberto, Corta Essa
3 - Balança Pema
4 - Comanche
5 - O Vendedor de Bananas
6 - O Circo Chegou
7 - Ive Brussel
8 - O Namorado da Viúva
9 - Minha Teimosia, Uma Arma Pra Te Conquistar
10 - Take It Easy, My Brother Charles
11 - Zazueira

terça-feira, 10 de maio de 2011

1957 - Prece de Amor - Cauby Peixoto

Oi pessoal! Nesta terça-feira, posto aqui no Blog mais um disco de um dos maiores cantores de nossa música brasileira. Conhecido pelo sucesso de "Conceição", uma das músicas de maior expressão de sua carreira, sendo o carro-chefe de seus shows até hoje, Cauby merece sempre ser lembrado, não só pelo que já faz por nossa música brasileira até hoje, mas também por sua vontade de viver, vontade de cantar. Um dos cantores de mais longa carreira musical em atividade no Brasil, Cauby hoje em dia se apresenta no Bar Brahma, em São Paulo, atraindo muitos fãs e muitos admiradores da música e da voz de Cauby. Embora tenha uma das maiores discografias da música brasileira, muitos dos seus discos ainda não foram relançados em mídias digitais pelas gravadoras as quais pertencem os fonogramas originais, fazendo com que os discos originais sejam muito procurados por colecionadores, fãs e admiradores de sua obra. Este disco, tema da postagem de hoje, segundo o dicionário Cravo Albin (http://www.dicionariompb.com.br) é o primeiro Long-Play da carreira de Cauby, lançado no começo de 1957. Nem preciso falar que foi o primeiro de muitos discos lançados anos mais tarde. Este disco foi um presente do Chris, que foi o autor da restauração do áudio de forma magnífica, onde pude pela primeira vez ouvir com alguma qualidade essa pérola na voz de Cauby. Deste disco, destaque para as músicas "Um Sorriso e Um Olhar", "Prece de Amor" - que dá nome ao disco -, "Molambo", "Só Desejo Você", "Amor Não É Brincadeira", "Abandonado" e "Apenas Um Sonho". Um disco que, apesar de ser o primeiro LP da carreira de Cauby nos mostra um pouco da sua voz belíssima e de seu jeito único de interpretar grandes canções de nossa música brasileira.

1 - Prece de Amor
2 - Triste Melodia
3 - Acaso
4 - Abandonado
5 - Final de Amor
6 - Molambo
7 - Um Sorriso e Um Olhar
8 - Sem Porém Nem Porque
9 - Apenas Um Sonho
10 - Só Desejo Você
11 - Volta Ao Passado
12 - Amor Não É Brincadeira

segunda-feira, 9 de maio de 2011

1968 - Elza, Miltinho e Samba - Vol. 2

Oi pessoal! Nesta segunda-feira, posto aqui no Blog um disco bem animado, de sambas e clássicos de nossa música brasileira na voz de Elza Soares e Miltinho. Lançado originalmente em 1968, "Elza, Miltinho e Samba - Vol. 2" coroa a parceria iniciada no ano anterior de Elza, cantora de sambas, muito famosa e num dos maiores momentos de sua carreira com o já conhecido Miltinho, cantor de grandes sucessos da música brasileira dos anos 1940 e 1950, quando fazia parte de conjuntos musicais como Quatro Ases e Um Curinga, Milionários do Ritmo e Anjos do Inferno. Parceria essa que duraria 3 anos, com lançamento de um disco por ano. Neste disco, Elza e Miltinho nos trazem grandes jóias de nossa música brasileira, como a clássica "Tem Pena de Mim", imortalizada na voz da grande e polêmica Aracy de Almeida, e os pot-pourris "Vaidosa / Me Deixa Em Paz / Para Me Livrar do Mal", "Você Já Foi À Bahia / Vestido de Bolero" - ambas de Dorival Caymmi - e "Alô, Alô / Pelo Telefone", sendo "Alô, Alô" um dos maiores sucessos da carreira de Carmen Miranda e "Pelo Telefone", de Donga, marcou a história de nossa música brasileira como sendo o primeiro samba gravado a ter sucesso comercial no país. Destaque também para os pot-pourris "Mancada / Vai Haver Barulho No Chateau", "Vaidosa / Me Deixa Em Paz / Para Me Livrar do Mal" e o "Pot-Pourri de Imitações", onde Elza imita grandes sucessos das cantoras Aracy de Almeida, Isaura Garcia, Ângela Maria e Wanderléa. Um disco bem animado, para começar a semana no embalo do samba de Elza e Miltinho.

1 - Prefixo - Diálogo de Crioulos
2 - Pot-Pourri - Alô, Alô / Pelo Telefone
3 - Pot-Pourri - Semana Inteira / O Pau Comeu Na Casa de Noca
4 - Pot-Pourri - Vaidosa / Me Deixa Em Paz / Para Me Livrar do Mal
5 - Tem Pena de Mim
6 - Pot-Pourri - Você Já Foi À Bahia / Vestido de Bolero
7 - Pot-Pourri - Mancada / Vai Haver Barulho No Chateau
8 - Pot-Pourri - Promessa / Confesso / Quem Chorou Fui Eu
9 - Pot-Pourri de Imitações - Se Acaso Você Chegasse / Feitiço da Vila (como Aracy de Almeida) / Mensagem (como Isaura Garcia) / Abandono (como Ângela Maria) / Pare O Casamento (como Wanderléa)


domingo, 8 de maio de 2011

1960 - Para Você, Mamãe - Dalva de Oliveira e Anísio Silva

Oi pessoal! Primeiramente, quero desejar a todas as mães um Feliz Dia das Mães! Que neste dia, todas elas sejam lembradas, recebam homenagens de seus filhos, recebam um "eu te amo", de cada um deles. E para celebrar esta data tão especial, escolhi para postar este disco de Dalva de Oliveira e Anísio Silva, lançado originalmente em 1960 com este fim, de homenagear as mães. Embora possua apenas quatro músicas, tratando-se de um disco de 45 RPM (embora eu não saiba se pode ser chamado de compacto ou não), consegue transmitir com muito amor em todas as músicas todo o carinho que a nossa mãe merece. Dalva de Oliveira, com sua voz maravilhosa, transforma estas canções em verdadeiras homenagens às nossas mães, enquanto Anísio Silva, com sua voz forte, que marca presença, incorpora às músicas uma segunda voz, como se fosse o filho cantando com Dalva em homenagem às mães. Um disco que mesmo possuindo apenas 4 músicas, transmite às mães a homenagem que elas tanto merecem. Desta vez, não destacarei nenhuma música em particular, mas fica aqui minha homenagem às mães e um Feliz Dia das Mães!

1 - Minha Mãe
2 - Minha Mãe, Minha Estrela
3 - Amor de Mãe
4 - Canção de Minha Mãe

sexta-feira, 6 de maio de 2011

1997 - Nascimento

Oi pessoal! Nesta sexta-feira, posto aqui no Blog mais um disco do cantor e compositor Milton Nascimento. Dono de uma voz suave e interpretação marcante, Milton Nascimento consegue transportar para suas músicas situações cotidianas, momentos simples, faz repensarmos muito de nossa vida. São aquelas músicas que nos inspiram, nos emocionam, que nos fazem lembrar de momentos inesquecíveis de nossa vida. São temas de encontros, romances, momentos felizes. Enfim, a música de Milton Nascimento desperta na maior parte das pessoas sentimentos alegres, positivos, de vida e esperança. E comigo não é diferente. Neste disco, lançado em 1997, Milton nos traz canções belíssimas, um disco daqueles em que é difícil falar de algumas músicas separadamente, pois ele se completa em todas as suas faixas. Dentre as 12 músicas de "Nascimento", merecem destaque as músicas "Rouxinol", um dos grandes sucessos de Milton, "O Cavaleiro", "Os Tambores de Minas", "Cuerpo Y Alma" e "Janela Para O Mundo". Apesar da última música citada seja "Janela Para O Mundo", podemos comparar este disco a uma janela (embora um pouco estreita) para a grande obra de Milton Nascimento. Uma pequena parcela deste grande e maravilhoso cantor e compositor mineiro.

1 - Louva-a-Deus
2 - O Cavaleiro
3 - Guardanapos de Papel
4 - Cuerpo Y Alma
5 - Rouxinol
6 - Janela Para O mundo
7 - E Agora, Rapaz?
8 - Levantados do Chão
9 - Ana Maria
10 - Ol' Man River
11 - Os Tambores de Minas
12 - Biromes Y Servilletas

quarta-feira, 4 de maio de 2011

1961 - Sr. Samba - Cyro Monteiro

Oi pessoal! Nesta quarta-feira, um pouco fria mas com um sol bonito durante todo o dia, escolhi para postar um disco quente, de um dos maiores nomes de nossa música brasileira. Cyro Monteiro é, sem dúvida, um dos maiores nomes do samba, conhecido não só pelos seus sucessos, como também pela caixa de fósforos que trazia a tira-colo que utilizava para marcar o ritmo de suas músicas. Protagonista de inúmeros sucessos em sua carreira, como "Se Acaso Você Chegasse" e "Mulata Assanhada", Cyro Monteiro destacou-se também em diversas participações em programas de Tv, como no "Fino da Bossa", ao lado de Elis, e no "Bossaudade", comandado por Elizeth Cardoso. Da parceira com Elizeth, foi gravado em 1966 o antológico disco "A Bossa Eterna de Elizeth e Ciro", cheio de pot-pourris e sambas que marcaram a carreira de ambos. Neste disco, o "Sr. Samba" nos traz um repertório sensacional de sambas e músicas que parecem ter sido feitas exclusivamente para ele. Dentre elas, destaco as músicas "Minha Marilu", "Quatro Loucos Num Samba", 'Malandro Bamba", "Chora, Coração", numa interpretação mais séria, mais profunda, "Liberdade Demais" e "Receita de Mulher". Também merecem uma atenção especial as músicas "Irene", "Cara Feia" e "Com Fome Não", típicos sambões de Cyro Monteiro. Um disco maravilhoso de samba,s que nos traz o talento do eterno sambista Cyro Monteiro. Obra-prima!

1 - Quatro Loucos Num Samba
2 - Liberdade Demais
3 - Teleco-Teco
4 - Malandro Bamba
5 - Cara Feia
6 - Com Fome Não
7 - Irene
8 - Minha Marilu
9 - Meu Bem
10 - Chora, Coração
11 - Pra Brincar de Namorar
12 - Receita de Mulher

segunda-feira, 2 de maio de 2011

1970 - Stone Flower - Tom Jobim

Oi pessoal! Nesta segunda-feira, dia 2 de maio, dia em que minha maninha fica mais velha (aliás, Parabéns maninha!), escolhi para postar em homenagem a ela mais um disco do nosso querido maestro Antonio Carlos Jobim. Lançado originalmente em 1970, "Stone Flower" nos traz um repertório que, mesmo parecendo americanizado, nos mostra todo o gingado brasileiro em canções que nos fazem vir à memória grandes sucessos de nossa música, nos remetem a momentos memoráveis de nossa história. Um disco que, mesmo contendo músicas as quais não estamos acostumados a ver (ou ouvir, no caso) de Tom Jobim, mostra a genialidade de Tom em músicas como em "Children's Games", "Brazil", "Stone Flower" - que dá nome ao disco -, "Amparo" e "Brazil (Alternate Take)". Destaque também para "Sabiá", vencedora do III FIC )Festival Internacional da Canção), promovido pela Tv Globo, em 1968, na voz de Cynara e Cybele, e também "God And The Devil In the lnad Of The Sun", música de mesmo nome do filme de Gluber Rocha (Deus e o diabo Na Terra do Sol), de 1964. Um disco que faz parte da história da música brasileira não só por ser de Tom Jobim, mas pela qualidade musical e pelo trabalho desenvolvido em termos de arranjos e melodias.

1 - Tereza My Love
2 - Children's Game (Chovendo Na Roseira)
3 - Choro
4 - Brazil
5 - Stone Flower
6 - Amparo
7 - Andorinha
8 - God And The Devil In the lnad Of The Sun
9 - Sabiá
10 - Brazil (Alternative Take)

domingo, 1 de maio de 2011

2008 - Ao Vivo No Bourbon Street - Big Time Orchestra

Oi pessoal! Neste domingo, resolvi postar algo diferente, daí escolhi para apresentar a vocês a banda curitibana Big Time Orchestra. Especialistas em Jazz e Blues, conheci esta banda através de um amigo que viu uma apresentação deles no programa do Ronnie Von. O que chamou a atenção dele foi o repertório e a qualidade da música, e foi o que me surpreendeu também. Esta banda é sensacional! Além do repertório ser sensacional, com músicas envolventes no estilo dos clássicos do blues norte americano, notei que a banda pensou em tudo para esse show ao vivo, desde as roupas, o cenário, até o próprio repertório em si, passando a todos nós esse toque de nostalgia, de volta ao passado, mas sem deixar de lado a qualidade do show. Pra mim, nota 10! Nem tenho mais o que comentar em relação a isso, além, é claro, da formação da banda: Andre Nigro (batera), Everson Martins (sax alto), Raule Alves (trombone), Fabiano Cordoni (baixo), Jack (trompete), Jeronimo Bello (sax barítono), Luiz Jiraya (trombone), Oscar Costa e Silva Junior (trompete), Ronnie Panzoni (guitarra), Zorba Mestre (vocal), Guilherme Franco (teclado) e Marcio Rangel (sax tenor). Quanto ao repertório, vale ressaltar a genialidade em começar o show com temas instrumentais famosos para esquentar o público, nos temas "Fox Theme" e "Flinstones Theme". Elas instigam o público a pensar no que será que vem depois. E, com certeza, depois de uma abertura dessas, vem o "fino" da banda. Músicas como "Clotilde", um dos maiores sucessos da banda, "Showtime", fazendo esse link entre a introdução e as músicas da seqüência, "Só Amo Essa Mulher", "Simca Chambord", que acho uma das melhores do disco, e "Americano / Brasileiro", que pra mim é a melhor, fazendo uma brincadeira com o turista americano em terras brasileiras. Destaque também para as músicas "Hit The Road, Jack", "Just A Gigolô / Gigolô", "Let's Twist Again - Hawaii" e "Have You Ever Seen The Rain - Take A Train". E, ao final, após apresentar a banda, "le grand finale" do show fica por conta de "Pretty Woman", trilha sonora do filme "Uma Linda Mulher" e o tema "That's All, Folks" ao fim, ao estilo do Gaguinho dos desenhos da Warner Bros. E é como termino essa postagem de hoje: "Por Hoje É Só Pessoal!".

1 - Fox Theme
2 - Flinstone Theme
3 - Showtime
4 - Hit The Road, Jack
5 - Clotilde
6 - Let's Twist Again / Hawaii
7 - Só Amo Essa Mulher
8 - Have You Ever Seen The Rain / Take A Train
9 - Berbucano
10 - Just A Gigolô / Gigolô
11 - Neurose
12 - Simca Chambord
13 - Americano / Brasileiro
14 - Pretty Woman
15 - That's All, Folks