segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

2012 - Um Dia - Elis Regina

Oi pessoal! Nesta segunda-feira, trago aqui no Blog um dos mais recentes lançamentos da gravadora Warner Music em homenagem aos 30 anos da morte de Elis Regina. E nem é preciso explicar a importância que Elis representa para a história e para o futuro da música popular brasileira. Até hoje, seu legado proporciona aos jovens e aos já experientes cantores, compositores e músicos uma inspiração, uma fonte de referência nas mais diversas vertentes da música brasileira. Elis Regina, como cantora, é considerada por muitos críticos, músicos e intérpretes da atualidade como uma das maiores cantoras brasileiras, considerando além de sua voz maravilhosa, seu talento em transformar simples canções em verdadeiras "obras-primas" musicais, como também no seu faro para revelar novos compositores e inúmeros sucessos ao longo de sua carreira. Entretanto, passados 30 anos, muitas gravações raras e inéditas até hoje permanecem ocultas da maioria do público, que aprendeu a admirar e cantar os sucessos que a "pimentinha" imortalizou em suas interpretações ao lango de sua carreira. E, para comemorar a data, a Warner Music, gravadora na qual Elis gravou dois dos long-plays de maior sucesso e reconhecimento por parte do público e da crítica, baseado em dois shows apresentados por ela no período: "Elis, Essa Mulher (1979)", do show "Essa Mulher", onde Elis grava os sucessos de "As Aparências Enganam" e "O Bêbado e a Equilibrista", que se tornou o hino da anistia aos exilados da época; e "Saudade do Brasil (1980)", do show homônimo, onde Elis traz ao público as gravações de "Maria, Maria", "Aos Nossos Filhos", "Canção da América" e "Alô, Alô, Marciano". Neste período em que Elis estava na Warner, surgiu o convite para que ela participasse do 13º Montreux Jazz Festival, realizado na Suiça em 20 de julho de 1979, em dois shows no mesmo dia: um de manhã e outro na parte da tarde. No final do dia, foi ovacionada de pé durante 11 minutos ininterruptos por uma platéia em êxtase e, após voltar ao Brasil, não autorizou o lançamento do disco previsto anteriormente com os melhores momentos dos shows, sendo lançado somente após sua morte, em 1982. Relançado em CD anos depois, músicas inéditas dos shows foram lançadas, mas como faixas-bônus, em ordem diferente dos shows apresentados originalmente. E, este disco, intitulado como "Um Dia", traz o registro fiel dos dois shows em um CD duplo, com as inéditas "Corrida de Jangada" e "Triste". Como parte das homenagens à Elis neste ano, como o relançamento de sua discografia pela Universal Music, o lançamento na íntegra do show "Transversal do Tempo", realizado durante os anos de 1977-78, e da nova coletânea "Se Eu Quiser Falar Com Deus" pela gravadora EMI-Music, a reedição do livro "Furacão Elis" e uma série de shows de Maria Rita nas principais capitais do país cantando as músicas da mãe, no projeto "Viva Elis", este disco é o primeiro a ser disponibilizado para vendas e apreciação do público em geral. E, com toda a certeza, traz um dos mais esperados registros do vasto "baú da Elis" que permaneciam ocultos do público que se lembra com saudades da gaúcha "pimentinha".

Show da Manhã (CD 1):

1. Cobra Criada
2. Cai Dentro
3. Amor Até o Fim
4. Mancada
5. Samba Dobrado
6. Rebento
7. Águas de Março
8. Madalena
9. Onze Fitas
10. Agora Tá
11. Pout Pourri: Ponta de Areia / Fé Cega, Faca Amolada / Maria, Maria
12. Upa Neguinho
13. Maria Maria (Reprise)

Show da Tarde (CD 2):

1. Cobra Criada
2. Cai Dentro
3. Amor Até o Fim
4. Mancada
5. Samba Dobrado
6. Na Baixa do Sapateiro
7. Rebento
8. Águas de Março
9. Corrida de Jangada
10. Maria, Maria (Reprise)
11. Triste
12. Corcovado
13. Garota de Ipanema
14. Asa Branca

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