domingo, 26 de fevereiro de 2012

1963 - Pery É Todo Bossa

Oi pessoal! Neste domingo, o Blog da Música Brasileira presta uma homenagem a um dos grandes nomes da música brasileira, o cantor e compositor Pery Ribeiro, falecido nesta última sexta-feira aos 74 anos. Uma perda irreparável, que deixará um vazio em nossa música preenchido apenas pelo seu legado, suas músicas, seus discos, sua história. Filho de Dalva de Oliveira, uma das maiores cantoras que o Brasil já teve, e Herivelto Martins, grande compositor de músicas memoráveis, Pery Ribeiro iniciou sua carreira artística aos três anos de idade, dublando o filme "Branca de Neve e Os Sete Anões", da Walt Disney. Em 1959, trabalhando na Tv Tupi como cameraman, foi chamado a participar do programa de Paulo Gracindo na Rádio Nacional, assumindo nesta época o nome artístico de Pery Ribeiro, por sugestão do radialista e apresentador César de Alencar. No ano seguinte, sua mãe grava sua primeira música, "Não Devo Insistir", composição de Pery e Dora Lopes. Ainda em 1960, Pery grava seu primeiro disco, um compacto duplo e, em 1961, grava um 78rpm com as músicas "Manhã de Carnaval" e "Samba de Orfeu", de Luiz Bonfá e Antonio Maria, disco esse que fez muito sucesso na época. Ainda em 1961, grava outros discos com as músicas "Lamento da Lavadeira", de Monsueto, Nilo Chagas e João Violão, "Inteirinha", de Luiz Vieira, e "Barquinho", de Menescal e Bôscoli. Neste mesmo ano, lança seu primeiro LP "Eu Gosto da Vida", com algumas das canções lançadas separadamente em discos de 78rpm. No ano seguinte, grava seu segundo long-play, "Pery Ribeiro e seu Mundo de Canções Românticas", pela Odeon, com as músicas "Caminhemos", de Herivelto Martins, "Esquecendo Você", de Tom Jobim, "Meu Nome é Ninguém", de Haroldo Barbosa e Luiz Reis, e "Outono Chegou", de Luiz Bonfá e Maria Helena Toledo. Finalmente em 1963, temos a gravação de "Pery É Todo Bossa", disco tema da postagem de hoje. Alcançando grande sucesso com a primeira gravação da música "Garota de Ipanema", de Tom e Vinicius, este disco traz, além do clássico maior da Bossa Nova, as músicas "Rio", "Nós e o Mar", "Ah! Se Eu Pudesse" e "Me Lembro Vagamente", todas de Menescal e Bôscoli, "Evolução" e "Bossa Na Praia", ambas do próprio Pery e de Geraldo Cunha, "O Que Eu Gosto de Você", de Silvio César e "Só Eu Sei", de Tito Madi. Um disco fantástico, que marcou o início da carreira de Pery Ribeiro e a história da música brasileira, recheado de sucessos. Esta é uma pequena homenagem que o Blog da Música Brasileira presta a este grande cantor e compositor que, como poucos, cantou e encantou com sua música as diferentes fases da música brasileira, com muito talento, durante sua carreira de mais de 50 anos dedicados à música.

1 - Evolução
2 - Me Lembro Vagamente
3 - Ah! Se Eu Pudesse
4 - Rio
5 - Queixa Comum
6 - Bossa Na Praia
7 - Garota de Ipanema
8 - O Que Eu Gosto de Você
9 - Nós e o Mar
10 - Canção de Fim de Tarde
11 - Só Eu Sei
12 - Balanço Moreno

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

1975 - O Poeta e o Violão - Toquinho e Vinicius

Oi pessoal! Nesta quarta-feira de cinzas, trago aqui no Blog mais um disco de Toquinho e Vinicius, uma parceria que rendeu inúmeros sucessos e que marcou profundamente a MPB da década de 1970. Tudo começou em 1969, quando o violonista Toquinho encontra como parceiro o poetinha, já consagrado e renomado nacional e internacionalmente, Vinicius de Moraes, nascendo nesta época três grandes sucessos da dupla: "Tarde em Itapuã", "Como Dizia o Poeta" e "Testamento". No ano seguinte, a dupla apresentou-se em um show ao lado de Maria Creuza no Teatro Castro Alves, em Salvador, e na Boate La Fusa, em Buenos Aires, do qual originou o LP "Vinicius de Moraes en La Fusa con Maria Creuza y Toquinho", gravado ao vivo. Ainda em 1970, Vinicius de Moraes dividiu o palco do Canecão (RJ) com Tom Jobim, Toquinho e Miúcha, num show em homenagem à carreira e trajetória de Vinicius na música e na poesia, ficando quase um ano em cartaz. Em 1971, numa outra estada em terras argentinas, Toquinho e Vinicius se juntam ao talento de Maria Bethânia, na mesma boate La Fusa, gerando mais um disco gravado ao vivo, "Vinicius+Bethânia+Toquinho en La Fusa". Neste ano, a dupla gravou seu primeiro disco juntos ("Toquinho e Vinicius"), selando definitivamente uma parceria que duraria pouco mais de dez anos de muitos sucessos . Ainda no final de 1971, ao lado de Marília Medalha, gravam na RGE um disco antológico, com músicas que se tornariam símbolos da parceria de Toquinho e Vinicius, como "Tarde em Itapuã", "A Tonga da Mironga do Kabuletê" e "Como Dizia o Poeta", que dá nome ao disco. No ano seguinte, Toquinho e Vinicius gravam o disco "São Demais os Perigos Desta Vida...", com destaque para as músicas "Regra Três", "Para Viver Um Grande Amor" e "Cotidiano Nº 2". Em 1973, apresentaram-se com Clara Nunes em Salvador, no Teatro Castro Alves, o show "O Poeta, a Moça e o Violão" e, em 1974, gravam mais um disco da dupla, Vinicius & Toquinho, com as músicas "Como É Duro Trabalhar", "As Cores de Abril", "Tudo Na Mais Santa Paz", "Samba Pra Vinicius", "Samba da Volta" e "Carta ao Tom". Ainda no mesmo ano, a dupla realiza um show em São Paulo, no Teatro Tuca, com o Quarteto em Cy, lançado em disco anos depois, e grava o disco "Toquinho, Vinicius e Amigos", com participação de Maria Bethânia, Maria Creuza, Cyro Monteiro (as últimas gravações do cantor), Chico Buarque e Sérgio Endrigo. Em 1975, nos estúdios de Milão, Itália, a dupla grava o LP "O Poeta e o Violão", tema da postagem de hoje. Com alguns anos juntos na estrada da música popular, Toquinho e Vinicius trazem alguns grandes sucessos já consagrados da música, como "Chega de Saudade", em homenagem a João Gilberto, "Insensatez", dedicada à Tom Jobim, "Garota de Ipanema", "Canto de Ossanha", "Berimbau", "Dora", em homenagem a Dorival Caymmi, e o eterno samba de "Tristeza". Dentre as demais músicas do disco, merecem destaque especial "Marcha da Quarta-Feira de Cinzas" (motivo pelo qual escolhi o disco para a postagem de hoje), "Morena Flor", "Januária", dedicada à Chico Buarque e "Apêlo", especialmente a Baden Powell. Um disco fantástico, que traz o melhor da essência de Toquinho e Vinicius, em músicas que marcaram a história de nossa música brasileira, com a bênção de Toquinho e de Vinicius.

1 - Tristeza
3 - Morena Flor
4 - Chega de Saudade
5 - Dora
6 - Canto de Ossanha
7 - Berimbau / Consolação
8 - Januária
10 - Apêlo
11 - Garota de Ipanema
12 - Nature Boy

domingo, 19 de fevereiro de 2012

1955 - Carnaval de Lamartine Babo

Oi pessoal! Neste domingo de Carnaval, posto aqui no Blog um disco dedicado às famosas e inesquecíveis marchinhas por ninguém menos que Lamartine Babo, um dos maiores compositores de uma época em que o Carnaval se resumia em blocos nas ruas, confete e serpentina, alegria e concursos de marchinhas. Lamartine Babo, conhecido também como o Rei do Carnaval, iniciou suas aventuras no mundo da música muito jovem, sendo que aos 20 anos largou o emprego que tinha na Companhia de Seguros para se dedicar à música e ao teatro de musicado. Em 1927, o barítono Frederico Rocha gravou sua primeira composição, a marcha "Os Calças Largas", satirizando os rapazes que na época usavam calças bocas-de-sino. Dois anos depois, estreou na Rádio Educadora ao lado de Ary Barroso, este no piano, contando piadas e fazendo "sketches" engraçados. Neste mesmo ano, começou a apresentar na mesma Rádio seu primeiro programa "Horas Lamartinescas", no qual apresentava grandes nomes da música da época, como Noel Rosa, Marília Batista, dentre outros. Em 1930, três composições suas ("Minha Cabrocha", "Cor de Prata" e "Nega") foram gravadas pelo grupo Bando de Tangarás na Parlophone, ganhando ainda no mesmo ano o concurso de músicas carnavalescas da revista "O Cruzeiro", com a música 'Bota o Feijão no Fogo". Em 1931, teve a música "No Rancho Fundo", em parceria com Ary Barroso, gravada por Elisinha Coelho, gravou seu primeiro disco com a música "Canção Pra Inglês Ver", também de sua autoria, e ganhou o concurso de Carnaval da casa Edison, com a marchinha "Bonde Errado". Em 1932, gravou na Odeon junto com Mário Reis o samba "Só Dando Com Uma Pedra Nela", de sua autoria, alcançando grande sucesso no ano seguinte. Neste mesmo ano, Castro Barbosa gravou a marcha "O Teu Cabelo Não Nega", de sua autoria, transformando-se numa das marchinhas mais conhecidas e de maior sucesso até hoje, e Francisco Alves e Mário Reis gravaram a música "Marcha do Amor", um dos grandes sucessos do ano. Em 1933, gravou as músicas "Ai!... Hein!", "Boa Bola" e "Linda Morena" com Mário Reis, todas alcançando grande sucesso, além de "Moleque Indigesto", gravado com Carmen Miranda, e "Chegou a Hora da Fogueira", gravada por Carmen Miranda e Mário Reis. Ainda no mesmo ano, foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga por quatro anos, apresentando os programas "Clube da Meia-Noite" e "Canção do Dia", teve sua música"Bem-Te-Vi" gravada por Gastão Formenti, além de ter criado a música "Uma Andorinha Não Faz Verão", em parceria com João de Barro. No ano seguinte, gravou com Carmen Miranda a marcha "Dois a Dois", além de ter diversas marchas de sua autoria gravadas por nomes como Carmen Miranda ("Marchinha Nupcial"), Mário Reis ("Ride Palhaço"), Almirante ("Menina Oxigenada", em parceria com Hervê Cordovil, e "História do Brasil") e o Bando da Lua ("Bis", em parceria com Assis Valente). Em 1935, Mário Reis gravou o samba "Parei Contigo!" e as marchas "Nada Além", "Moreninha da Tijuca ou Paquetá" e "Idem", todas da autoria de Lamartine. Ainda neste ano, Francisco Alves gravou a marcha "Grau Dez", consagrando-se o sucesso do ano e um dos maiores de Lamartine. No ano seguinte, Almirante gravou a "Marchinha do Grande Galo", de Lamartine e Paulo Barbosa e, juntamente com Almirante, Lamartine gravou "Esquina do Pecado" (em parceria com Francisco Matoso) e "As Armas e os Barões Assinalados", de Alberto Ribeiro. Francisco Alves, no mesmo ano, gravou a marchinha "Rio", de sua autoria, além de Lamartine participar do filme "Alô, Alô, Carnaval". Em 1937, Carlos Galhardo gravou a valsa "Mais Uma Valsa...Mais Uma Saudade...", em parceria com José Maria de Abreu e a toada-rumba "Ganga". Também transferiu-se neste ano para a Rádio Nacional, onde produziu os programas "Vida Pitoresca e Musical dos Compositores" e "Clube dos Fantasmas", além de compor um de seus maiores sucessos, "Serra da Boa Esperança". Em 1938, gravou com Aracy de Almeida as marchas "Vaca Amarela", em parceria com Carlos Neto, e "Esquina da Sorte", em parceria com Hervê Cordovil. No ano seguinte, gravou com Almirante a marcha "Tamanho Não é Documento" e o próprio Almirante gravou a marcha "Hino do Carnaval Brasileiro", de autoria do próprio Lamartine. Em 1945, lançou no programa "Trem da Alegria" os hinos dos 11 principais times cariocas. Dez anos depois, abandonou o Rádio e gravou o LP de 10 polegadas, "Carnaval de Lamartine Babo", com uma faixa de cada lado englobando os principais sucessos das antológicas marchinhas de Lamartine, como "O Teu Cabelo Não Nega", "Linda Morena", "Ride Palhaço", "Moleque Indigesto", "Grau Dez", "Boa Bola", "Rasguei a Minha Fantasia", "História do Brasil", "Hino do Carnaval Brasileiro", entre outras marchinhas de Lamartine. Um disco fantástico, histórico, com a pitoresca dose de humor, talento e personalidade de Lamartine Babo, um dos precursores do Carnaval como conhecemos hoje e que merece uma homenagem neste domingo de Carnaval.

1 - Pot-Pourri: Hino do Carnaval Brasileiro / Aí!...Hein! / Uma Andorinha Não Faz Verão / Rasguei a Minha Fantasia / Boa Bola / Moleque Indigesto / Ride Palhaço

2 - Pot-Pourri: O Teu Cabelo Não Nega / História do Brasil / Linda Morena / Marchinha do Grande Galo / Marcha do Amor / Grau Dez / O Teu Cabelo Não Nega

sábado, 11 de fevereiro de 2012

1965 - Sabadabadá - Erlon Chaves e sua Orquestra

Oi pessoal! Neste sábado, venho agradecer aos mais de 100.000 visitantes que conheceram, gostaram (ou não) e contribuíram para que o Blog da Música Brasileira alcançasse essa marca tão expressiva. Este Blog, destinado àqueles que querem conhecer um pouco mais sobre a história de nossa música brasileira em discos e trabalhos musicais que, certamente, exercem uma influência positiva não só em nossas vidas, nossas memórias, como também em nossa cultura, nos novos nomes da música popular brasileira e em cantores e compositores da atualidade que têm em suas bagagens musicais sua fonte de inspiração. Hoje, trago nesta comemoração, o disco "Sabadabadá", do maestro, arranjador, pianista, cantor e compositor brasileiro, Erlon Chaves. Este, iniciou seus estudos de música no Conservatório Musical "Carlos Gomes", onde se formou em 1950, ingressando na carreira artística nesta época como pianista de casas noturnas. No final dos anos 1950, fez muito sucesso com a versão do calypso "Matilda", de Harry Belofonte, como cantor. Até meados de 1960, trabalhou na extinta Tv Excelsior de São Paulo, compondo temas, prefixos e uma sinfonia que se tornou símbolo da emissora. Em 1965, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou na Tv Tupi e na Tv Rio, exercendo a função de diretor musical e tornando-se um dos responsáveis pelo I Festival Internacional da Canção realizado em 1966. E é desta época em que Erlon lança com sua orquestra o disco "Sabadabadá", pela gravadora Continental em 1965, com grandes sucessos da época ao piano de Erlon Chaves. Apesar de instrumental, as músicas apresentam uma sonoridade e musicalidade marcantes nos acordes de Erlon Chaves. Dentre as doze faixas do disco, merecem destaque as músicas "Opinião", um dos maiores sucessos de Nara Leão, do show homônimo apresentado no Rio de Janeiro a partir de 1964, "Reza", sucesso da dupla recém formada Elis e Jair, "Deixa", de Baden Powell e Vinicius de Moraes, "Balanço Zona Sul", sucesso na voz de Simonal, "Você", de Menescal e Bôscoli, "Inútil Paisagem", de Tom Jobim e Aloysio de Oliveira, "Primavera", de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, "Batucada", de Murillo Pessoa e "Bafafá", de Alfredo Borba e Jota Costa. Também merecem um destaque à parte as músicas "Sabadabadá" e "Na Base do Improviso", ambas composições do próprio maestro. Um disco maravilhoso, que mostra um dos grandes nomes de nossa música brasileira, que revolucionou a Tv Brasileira com seus temas e prefixos que até hoje servem como base para os novos jingles e temas musicais da televisão brasileira, além de ser um compositor brilhante e um maestro e arranjador excepcional. Portanto, aí está o "Sabadabadá" deste sábado de comemoração para o Blog da Música Brasileira, com a musicalidade e o talento de Erlon Chaves.

1 - Balanço Zona Sul
2 - Você
3 - Deixa Isso Pra Lá
4 - Reza
5 - Batucada
6 - Deixa
7 - Opinião
8 - Primavera
9 - Na Base do Improviso
10 - Sabadabadá
11 - Inútil Paisagem
12 - Bafafá

sábado, 4 de fevereiro de 2012

1965 - Só Tinha de Ser... com Sylvio Cezar

Oi pessoal! Neste sábado de sol e muito calor, um dos mais bonitos do ano, trago um disco fantástico, de um cantor e compositor que hoje em dia é pouco lembrado pela mídia e pelas pessoas em geral. Cantor e compositor de muito talento, Sylvio Cezar ( ou Silvio César, como atualmente é conhecido) iniciou sua carreira musical cantando como crooner no famoso Beco das Garrafas, no Rio de Janeiro, cantando nas Orquestras de Ed Lincoln e Waldemar Spilman. Em 1960, gravou seu primeiro compacto com as músicas "Máxima Culpa", de Sérgio Ricardo, e "Manhã Sem Adeus", de Luiz Bonfá. Nos anos seguintes, gravou seus dois primeiros LPs pela gravadora Musidisc, intitulados "Amor Demais", de 1961, e "Sem Carinho, Não", de 1963. No ano seguinte, formou-se em direito pela Faculdade Nacional de Direito, no Rio de Janeiro, na época em que o Regime Militar se instaurava no país. Em 1965, lança pela gravadora Odeon o disco que é tema da postagem de hoje: "Só Tinha de Ser... com Sylvio Cezar", com sucessos consagrados da música brasileira, como "Samba do Carioca", de Carlos Lyra e Vinicius de Moraes, "Terra de Ninguém", de Paulo Sérgio & Marcos Valle, "Só Tinha de Ser Com Você", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes, "Aleluia", de Edu Lobo e Ruy Guerra, "Prelúdio Pra Ninar Gente Grande (Luiz Vieira) / Menino Desce Daí (Paulinho Nogueira) / Menino Grande (Antonio Maria) / Menino das Laranjas (Théo de Barros)" e o sucesso do ano, defendido por Elis Regina no I Festival de Música Popular Brasileira, promovido pela Tv Excelsior, a música "Arrastão", de Edu Lobo e Vinicius de Moraes. Dentre as demais músicas do disco, merecem destaque as músicas de autoria do próprio Sylvio: "Copacabana", "Tudo Que Você Quiser", "Viver a Vida" e seu primeiro grande sucesso, "Pra Você". Este é, sem sombra de dúvida, um disco excelente, que traz o talento de Sylvio Cezar não só como cantor, como também como compositor, em músicas que transmitem toda a efervescência musical de uma época em que a música brasileira tinha nome e sobrenome, letra e melodia, uma razão e um porquê. E este disco só podia ser de um cantor do gabarito e do talento de Sylvio Cezar.

1 - Terra de Ninguém
2 - Copacabana
4 - Aleluia
5 - Onde Está Você
6 - Arrastão
7 - Só Tinha de Ser Com Você
8 - Tudo Que Você Quiser
9 - Viver a Vida
10 - Pra Você
11 - Fica Comigo
12 - Prelúdio Pra Ninar Gente Grande / Menino Desce Daí / Menino Grande / Menino das Laranjas